Paginas

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Nadar, Meditar

Observe sua respiração. Conte quantos segundos dura a inspiração e a expiração. Coordene seus passos com o tempo da sua respiração... (Trecho do livro Meditação Andando do monge vietnamita THICH NHAT HANH)

Essas são técnicas de uma prazerosa e profunda experiência meditativa. São também características facilmente aplicadas à natação. Quando estamos nadando, automaticamente controlamos o fluxo da nossa respiração e coordenamos com nossas braçadas.

Mas quantos de nós de verdade após sair de uma sessão de nado, sente além do prazer e conforto físico um prazer mental de leveza desfrutando do prazer meditativo? E não sabemos o que nos impede de desfrutar desta prazerosa experiência algumas vezes sentindo cansativo o nado e até abandonando-o entediado.

Praticante e professor de natação pretendo trata-la sob um novo ponto de vista, observando o corpo que nada mas também a mente que vaga em pensamentos e cria a percepção de tédio ao repetir tantas vezes o mesmo movimento. na tentativa de facilitar a união mente e corpo.
Discutir como encaixar essa mente e ensina-la a desfrutar o prazer do silêncio e da meditação durante o nado, tornando-o mais agradavel e gratificante é o que tenho como proposta. Um nova jornada a cada nado, de corpo inteiro, de corpo e alma.